terça-feira, 29 de setembro de 2009

Viva a feira e boa madrugada.

Incrível como as pessoas estão esquecendo das coisas simples da vida.Não sei porque mas me amarro em feira livre.Para mim é mais sagrado comer bolinho de ainpim com carne seca,pimenta e caldo de cana do que ir a igreja. Não suporto o setor de hortifrutis (salve mussum) dos supermercados.A feira tem cheiro de povo, o tempero moído na hora, a gritaria,disputa pelo cliente.O feirante te conhece pelo nome, pergunta pela saúde da família, porque da sua auxência na semana anterior, o peixe fresco, o siri vivo.Na minha infância, ainda haviam os meninos que trabalhavam na feira carregando as compras das pessoas em carrinhos de madeira com rodas de bilha(quem lembra). Tem coisas que passam, mas no meu íntimo não deveriam. Os dias perderam parte da sua cor.Em contrapartida, uma nova tradição(relativamente nova), a da feirinha, surge, dessa vez, voltada para a moda alternativa(pequenas grifes de fundo de quintal e produtos piratas). longa vida a elas, que aliás, são um ótimo local para beber uma gelada.Viva o subúrbio mutante.