sábado, 12 de fevereiro de 2011

Apenas uma pequena reflexão já que não posto nada a muito tempo.

A lei da oferta e da procura rege o mundo.No caso existem muitos seres humanos abarrotando o mercada fazendo com que o valor do produto seja irrizório.

Pensei nisso depois de me enojar:http://zitosloko.blogspot.com/2011/02/expulso-de-casa-e-morando-sozinho-aos-6.html

domingo, 27 de junho de 2010

Receita do sossego.

Olá, quando der tempo, dêem uma passadinha no bar, peçam uma gelada com uma porção de salaminho e esqueçam um pouco da vida.Faz um bem.

sábado, 12 de junho de 2010

E a vida?

Queridos(a), ,hoje,posto depois de muito tempo, uma simples constatação.O que vocês querem da vida?o que pretendem?Quais os acontecimentos que levaram vocês a este estágio atual?
Tudo na vida leva a crer que existe nela um déficit muito grande em relação a o que cativa o ser humano sedento de paixão.Pra onde estamos caminhando?Vivamos e só, meu povo.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Somos o que queremos ser.

Boa madrugada!
Cheguei a pouco e lembrei de um episódio marcado pela noite fria que está fazendo.Estava eu em uma reunião do trabalho lá no Catate e como a dita havia acabado tarde e o trânsito nunca é amigavel naquele horário,decidi ficar para beber algumas com um velho amigo.Conversamos sobre a vida passada e estabelecemos metas para o futuro(COISA DE BÊBADO), enveredamos pelo velho papo de dor de cotovelo.Engraçado, mas senti nele uma tristeza sem tamanho de um sujeito que queria apenas se mostrar forte frente a uma realidade sufocante na qual nem ele, nem eu fazíamos parte, e eu acredito que voce que está lendo, também concorda.Só sei que vi uma geração de homens vazios,cavaleiros sem terra,cujo o título é atribuido apenas de forma superficial marcada por uma necessidade social de trasparecer fortaleza.Vou dizer uma coisa.Senti uma tristeza muito grande ao nos despedirmos e ver meu amigo sumindo pela bruma da madrugada rumo ao metrô do Largo do Machado tateando fantasmas.Naquele momento tive a certeza de que nunca seria como ele.

sábado, 1 de maio de 2010

      O CORVO *
      (de Edgar Allan Poe)

    Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
    Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
    E já quase adormecia, ouvi o que parecia
    O som de algúem que batia levemente a meus umbrais.
    "Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais.

    É só isto, e nada mais."

    Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,
    E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
    Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada
    P'ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais -
    Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,

    Mas sem nome aqui jamais!

    Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo
    Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
    Mas, a mim mesmo infundido força, eu ia repetindo,
    "É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
    Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.

    É só isto, e nada mais".

    E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,
    "Senhor", eu disse, "ou senhora, decerto me desculpais;
    Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo,
    Tão levemente batendo, batendo por meus umbrais,
    Que mal ouvi..." E abri largos, franqueando-os, meus umbrais.

    Noite, noite e nada mais.

    A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,
    Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.
    Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,
    E a única palavra dita foi um nome cheio de ais -
    Eu o disse, o nome dela, e o eco disse aos meus ais.

    Isso só e nada mais.

    Para dentro então volvendo, toda a alma em mim ardendo,
    Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.
    "Por certo", disse eu, "aquela bulha é na minha janela.
    Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais."
    Meu coração se distraía pesquisando estes sinais.

    "É o vento, e nada mais."

    Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça,
    Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais.
    Não fez nenhum cumprimento, não parou nem um momento,
    Mas com ar solene e lento pousou sobre os meus umbrais,
    Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais,

    Foi, pousou, e nada mais.

    E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
    Com o solene decoro de seus ares rituais.
    "Tens o aspecto tosquiado", disse eu, "mas de nobre e ousado,
    Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!
    Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais."

    Disse o corvo, "Nunca mais".

    Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,
    Inda que pouco sentido tivessem palavras tais.
    Mas deve ser concedido que ninguém terá havido
    Que uma ave tenha tido pousada nos meus umbrais,
    Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,

    Com o nome "Nunca mais".

    Mas o corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto,
    Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais.
    Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamento
    Perdido, murmurei lento, "Amigo, sonhos - mortais
    Todos - todos já se foram. Amanhã também te vais".

    Disse o corvo, "Nunca mais".

    A alma súbito movida por frase tão bem cabida,
    "Por certo", disse eu, "são estas vozes usuais,
    Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandono
    Seguiram até que o entono da alma se quebrou em ais,
    E o bordão de desesp'rança de seu canto cheio de ais

    Era este "Nunca mais".

    Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
    Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
    E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
    Que qu'ria esta ave agoureia dos maus tempos ancestrais,
    Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,

    Com aquele "Nunca mais".

    Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendo
    À ave que na minha alma cravava os olhos fatais,
    Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinando
    No veludo onde a luz punha vagas sobras desiguais,
    Naquele veludo onde ela, entre as sobras desiguais,

    Reclinar-se-á nunca mais!

    Fez-se então o ar mais denso, como cheio dum incenso
    Que anjos dessem, cujos leves passos soam musicais.
    "Maldito!", a mim disse, "deu-te Deus, por anjos concedeu-te
    O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais,
    O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!"

    Disse o corvo, "Nunca mais".

    "Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!
    Fosse diabo ou tempestade quem te trouxe a meus umbrais,
    A este luto e este degredo, a esta noite e este segredo,
    A esta casa de ância e medo, dize a esta alma a quem atrais
    Se há um bálsamo longínquo para esta alma a quem atrais!

    Disse o corvo, "Nunca mais".

    "Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!
    Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais.
    Dize a esta alma entristecida se no Éden de outra vida
    Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
    Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!"

    Disse o corvo, "Nunca mais".

    "Que esse grito nos aparte, ave ou diabo!", eu disse. "Parte!
    Torna á noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!
    Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!
    Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!
    Tira o vulto de meu peito e a sombra de meus umbrais!"

    Disse o corvo, "Nunca mais".

    E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
    No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
    Seu olhar tem a medonha cor de um demônio que sonha,
    E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão há mais e mais,

    Libertar-se-á... nunca mais!

    Fernando Pessoa

* Traduzido de The Raven, de Edgard Allan Poe, ritmicamente conforme com o original.


domingo, 7 de março de 2010

Quanto vale uma escolha?

Quanto vale uma escolha?Já se perguntaram isso?A vida é um apanhado de oportunidades que perdemos por medo.
Aliás, tá ai um sentimento que eu odeioi.O medo nos consome de tal forma que inutiliza.Amigos, não tenham medo nunca, receio sim, prudencia sim, mas nunca medo.Fiquem em Paz.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Vou falar de amor.Sério, amor é um sentimento que não pode se medido.Acho engraçado pq já tive inúmeros amores de todas as formas de mulheres(desculpe martinho),mas elas sempre me ensinaram algo.Porque o mundo teme amar?de qualquer maneira,se ama,se envergonha,encara.Não concordo com Camões, não é fogo, ou chama ou descontentamento, é sentir-se vivo.Amar também não é a arte do encontro(desculpe poetinha).Amar é se dar não importa o preço.Sempre falo que paixão é um prego que derrepente atravessa a sua mão,amor é um alfinte espetando sua bunda a cada 5 minutos só pra te lembrar.Boa Madrugada.